terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ainda Ponto de Fluxo, esclarecimento

Estava relendo meu post anterior e acredito que a forma como postei pode ter levado à impressão de que este tipo de amostragem é específico do Datafolha.

Não existe a metodologia correta, existe sim a mais e a menos apropriada dependendo da situação, até do custo e tempo envolvido.

O objetivo do post anterior foi esclarecer "como funciona" este tipo de pesquisa que, se corretamente utilizada, produz ótimos resultados.

Existem casos (e não são poucos) que muitos tipos de amostragem são bem menos eficientes que o Ponto de Fluxo, cabe ao estatístico escolher a melhor forma de tratar o problema.

MAS o tipo de amostragem adotado não pode ser considerado o pai de todos males de uma pesquisa mal conduzida, existem outros fatores que podem derrubar todo um trabalho, mas estes os abordarei com calma nos próximos posts

2 comentários:

  1. Leonardo, tenho uma dúvida: a pesquisa de ponto de fluxo pode ser uma boa opção para avaliar um novo instrumento público, como por exemplo uma praça, uma academia na rua etc.? Nesses casos, a partir de qual universo eu definiria a amostra, uma vez que também não se tem o número de frequentadores de um parque, de uma praça ou qualquer outro espaço público? Estou estudando tipos de pesquisa e sempre me defronto com algumas dúvidas estatísticas. Obrigada.

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    1. Samira, Quanto ao tamanho de amostra, em qualquer situação, ela deve ser tão grande quanto seu dinheiro possa pagar, mas deve ser suficiente para se perceber alguma variação no que queremos observar. Fórmulas mágicas de tamanho mínimo de amostra servem apenas em livros. Na prática, utilizamos nosso bom senso.

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